Parece que me perdi daquela vida que era tão minha,
e quase, um quase quase certo, desaprendi a ser sozinha.
Mas há ainda o tempo, maestro da vida e senhor da morte,
Que reedifica os escombros de um coração que já foi forte
Mas quem se importa? Nem o tempo deus de Caetano é perfeito:
Que agora e sempre tudo transcorra no meu tempo, do meu jeito.
Observação: Não preciso explicar que não consegui terminar, né? Por enquanto fica desse jeito mesmo...
Outra observação: Aos desavisados, cabe colocar um poeminha aqui:
Autopsicografia - Fernando Pessoa
"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração."