segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Divagações de fim de ano – o clichê

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Nunca gostei desse tipo de texto, mas ele brotou a despeito da minha vontade. E essas coisas a gente respeita, né.


Que a presunção da razão e a idiotice da objetividade, inerentes a qualquer pseudopensante como eu, não sufoquem meus ideais verdes e embaçados, meus arroubos românticos, nem meu gosto por clichês.  Afinal, parece que fomos além das expectativas de Nelson Rodrigues e o número de idiotas da objetividade extrapolou os 100 milhões (não falo apenas de jornalistas ou pessoas do ramo, dica).

Que meus cânones sejam eleitos por sua carga de estrago, de incômodo e de inquietação, muito mais que pela intelectual ou formal. Afinal, quando o assunto é arte, a teoria pode ser um pé no saco que eu não tenho, e o ridículo (como a forma desse texto) pode ter o seu valor.

Que a cada decepção ou frustração eu continue jurando nunca mais acreditar em nada, mas que depois desses desânimos eu volte a enxergar a beleza das (im)possibilidades, nem que seja por 2 segundos. Afinal, tudo o que sempre me atraiu tem certo parentesco com o impossível: o difícil, o distante, o abstrato, o subjetivo, o diferente, o que não existe.

Que a cada parte de mim que for amputada ou morrer um pouco por alguma daquelas decepções ali de cima, outra melhor possa crescer, mais forte, e principalmente diversa da que se encontrava apodrecida. Afinal, coisas podres são ótimos adubos.

Que meus momentos ostráceos sejam ligeiramente compreendidos pelos que me cercam, mas que eu também permita um pouco mais as pessoas no meu mundinho, principalmente se elas continuarem sendo as mais intensas, interessantes, sensíveis, malucas, exageradas e humanas. Afinal, a apatia e o equilíbrio – por mais necessário que esse último seja – me aborrecem bastante, e em se tratando de sentimentos, que fique claro: exagero é o que se tem depois da intensidade legítima, e o que se tem antes é descaso, é pouco e não me serve.

Que os pequenos gestos daqueles que me são caros, as inspirações meteóricas e as discussões fervorosas continuem iluminando o meu sorriso, estimulando meu espírito, e principalmente reavivando as borboletas narcolépticas que povoam as minhas entranhas. Mesmo que elas pareçam mortas às vezes, basta um ventinho diferente para reerguê-las. Afinal, por mais que o pouco não me sirva, há maneiras de fazer com que ele seja muito.

Que as barreiras que construí ou foram construídas em mim sejam transpostas ao invés de derrubadas, e que escrever continue sendo a melhor forma de acalmar meus fantasmas e esquisitices de temperamento. Afinal, expurga-los todos seria acabar com um pedaço importante de mim: o pedaço que chora, que se sufoca, mas que sente.


sábado, 4 de dezembro de 2010

Receita para um sábado à noite ostráceo e não etílico

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 fonte

  • Desmarque a saída com seus amigos e feche a sua conchinha;
  • Encontre no seu computador aquele filme que você quer assistir há tempos;
  • Faça pipoca o suficiente para alimentar todos os moradores do seu prédio;

  • Queime a pipoca;
  • Queime o seu dedo;
  • Pegue o pote de sorvete semi-derretido que está no seu congelador - que não tem aquela portinha;
  • Se jogue na cama como veio ao mundo e tente colocar a legenda sincronizada no bendito filme;
  • Apanhe muito do programa;
  • Decida assistir sem legenda, mas descubra que 3 línguas são faladas: uma você entende, das outras duas até tem alguma noção, mas não o suficiente;
  • Fique muito puta da vida, vá fazer coisas inúteis na internet e continue se entupindo de porcaria;
  • Comece a se sentir tão gorda a ponto de esperar que o chão do seu apartamento ceda a qualquer momento;
  • Respire fundo (ou o quanto seu estômago permitir que seus pulmões se expandam) e vegete enquanto seu organismo digere sua violência gastronômica;
  • Lembre-se que sempre tem alguém pior, então coloque seus fones de ouvido, escolha uma música incrível, se aconchegue na sua cama, no íntimo da sua conchinha, e pire muito:





Obs.: Não se esqueça de ressuscitar seu blog.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Uma quase epifania, SWU e Dave Matthews

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Chandler: All right, let's do Julie. What's wrong with her?
Ross: She's not Rachel.

Acho que tenho assistido muito Friends ultimamente...

Bom, esse fim de semana aconteceu o SWU, e eu não vou falar mais nada porque ainda estou me matando por não ter ido.
Tinha mil coisas pra escrever referentes à citação ali em cima, mas perdi o rumo, o raciocínio e a vontade, então fica só o Dave Matthews e uma das melhores músicas já feitas.
Só uma amostrinha do que eu poderia (deveria) ter visto:




Ai ai... =(
Inté.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

You can't keep safe what wants to break

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Could it be that everything goes 'round by chance? Or only one way that it was always meant to be? - (Kill - Jimmy Eat World)




Eu tenho medo dessas coincidências bizarras. Mais uma vez mexendo nos meus bloquinhos antigos, encontrei uma coisinha escrita que me deu um apertozinho no peito, sabe. Versos tosquinhos, mas carregados de... não sei, julguem por si mesmos.



Nossa história não vivida
de flor amarela e papel crepom
Talvez fosse bela melodia,
contudo, a vida errou o tom

Nossa história interrompida
de carinho e de saudade
Floresce no peito colorida,
esmoresce no imenso da realidade

Nossa história, quase história,
fez o tempo ficar louco
Não soube ser, errou a hora
Foi tão curta e foi por pouco

Nossa história, que história?
Perdeu-se como folhas ao vento
Apenas fragmentos de memória
reconstroem-na no pensamento



And now... MUSIC!

Tenho matado a saudade de Jimmy Eat World esses dias, inclusive o título do post é um trecho de Always Be, do álbum Chase This Light (2007) e a citação do início é de Kill, do Futures (2004), duas das minhas favotiras. Vocês podem acessar os videos no youtube através dos hiperlinks, mas a musiquinha de hoje é outra.
Cover de Shade and Honey (Sparklehorse) por Alessandro Nivola, um ator que eu não conheço muito, mas que soube cantar uma música que eu adoro de uma forma bastante digna. A versão está no filme Laurel Canyon (2002), que também conta com Christian Bale e Kate Beckinsale.
Ignorem o video, as always.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Música: Benoît Pioulard

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Eu ia perder meu tempo falando sobre a tosqueira que o programa CQC fez em Três Pontas, cobrindo o Festival Música do Mundo que aconteceu por lá entre os dias 8 e 12 de setembro - e eu não fui. Mãs resolvi fazer uma coisa mais legal e produtiva.
Apresento a vocês uma das minhas mais incríveis descobertas da semana: Benoît Pioulard

ó a carinha dele

Escolhi essa foto porque de alguma forma ela me parece o retrato exato do personagem Maurício, do (ou "o") Caio Fernando Abreu, na cena do primeiro capítulo do livro Limite Branco, enquanto luta contra o tempo, o medo, o silêncio e as paredes, em meio a suor e lágrimas, no vazio de seu quarto adolescente.

De volta ao mocinho da foto, por mais que pareça pelo pseudônimo, ele não é francês.  Americano e nascido em 1984, leonino (argh.), o nome é Thomas Meluch, o ser que tem dominado minha playlist. 
Não gosto e não sei descrever músicas muito bem, essa é uma coisa muito "sentida" e quase nada verbal pra mim, por isso não costumo me arriscar. Maaas eu posso mostrar, né? E cá estou há bastantes minutos tentando escolher uma música dentre tantas maravilhas... 


...coloquem os fones nos ouvidos, fechem os olhinhos (ou fiquem  cegos com essa foto psicodélica do video -não!), e bon voyage!




Música: Ahn   Álbum: Temper (2008)



O mais difícil de escolher uma só é que uma música parece culminar na outra. 
Coloquei essa porque nos primeiros 10 segundos já senti frio na barriga, e depois só melhorou. Recomendo também Ragged Tint, The Loop Pedal e Shouting Distance. (links pro youtube)
Na verdade, eu recomendo ouvir todas, então quem gostou, pode ir fuçar no site oficial ou baixar o Temper através do mediafire AQUI.
Também vazou o Lasted que será lançado em outubro, mas não lembro onde eu baixei.



Té mais o/

domingo, 12 de setembro de 2010

Too much momentum

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Pra compensar o post anterior que não teve musiquinha.





Não dá pra incorporar o video, mas vale a pena dar olhadinha.




Acho a Tegan uma fofura, e além de terem dito que essa música é a minha cara (musicalmente), ela também faz algum sentido pra mim (literalmente).
Meus mood swings andam cada vez mais frequentes, mas continuo me esforçando pra manter certa regularidade aqui.
Té a próxima o/


quarta-feira, 8 de setembro de 2010

De sons e términos

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     Sentou-se na beirada da cama, de modo que não mais o via. Terminava de arrumar as malas para ocupar as mãos e o pensamento, longe de estar distante: finalmente caía em si.
     Passados alguns dos momentos mais longos que vivera, ele levantou-se, apanhou os cigarros e, enquanto acendia um deles, recostou-se novamente nos travesseiros. Atento ao que acontecia, não deixou de perceber que ela mexia meticulosamente na carteira, como quem virava a última página de um livro que não queria terminar de ler.

_ Quanto ficou o almoço?
_ Nada, não.

     Sem dar ouvidos, depositou o dinheiro na escrivaninha, apesar dos protestos do outro.
     Não se olhavam mais, mas de onde estava ele podia perceber a figura daquela que minutos antes havia desabado e tentava se conter.
     Cansado de lançar olhares que gritavam por palavras, fossem elas quais fossem, resignou-se àquele silêncio quase morto e passou a atentar-se aos sons que os rodeavam: suspiros, o fogo que crepitava em algum lugar lá fora, carros passando e uma música distante. Era Beatles. Até a fumaça da rua que se misturava à do cigarro recentemente lançado ao cinzeiro parecia ecoar em seus ouvidos argutos. Então, estendeu a mão e acendeu mais um, tentando continuar preenchendo o silêncio, que lhe costumava ser tão caro. Sentia-se tragando a culpa, que não era sua. Sempre soubera da fugacidade da maioria das coisas humanas, já estivera ali antes, mas ainda assim sentia o famoso gosto amargo do fim. Mais que isso, novamente padecia a dor de ambos.
     A hora se aproximava e num movimento repentino ela sentou-se no chão, tentando fita-lo uma última vez. Sem sucesso. Queria mesmo encarar aquele quarto no qual tiveram incontáveis ótimos momentos, porém agia como se quisesse registrar o único que havia sido ruim - atitude que lhe era típica.
    
_ Que horas são? - ela disse.

     Era a hora. As lágrimas e as esperanças que restavam ficaram no travesseiro amarelo tão peculiar, o mesmo que tantas vezes acolhera seu sono e seus cabelos escuros.
     Ele fitou seus olhos vermelhos através da fumaça e, enfim, levantaram-se. As poucas palavras que trocaram foram tão vazias que mal ousaram se tocar, e o último abraço foi tão curto quanto cruel.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Novo álbum do Land of Talk!

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Cloak And Cipher (2010) - Land of Talk

01.  Cloak and Cipher
02. Goaltime Exposure
03. Quarry Hymns
04. Swift Coin
05. Color me Badd
06. The Hate I Won't Commit
07. Hamburg, Noon
08. Blangee Blee
09. Playita
10. Better and Closer

DOWNLOAD (peguei no twitter pelo @rcdcommunity - sigam!)


O lançamento é hoje, dia 24 de agosto de 2010, maaas já tinha vazado e depois de dias tentando fazer a internet cooperar, consegui baixar.
À primeira passada de ouvidos (que ainda estão zunindo, provalmente graças à festa de sábado) não achei uma só música que não me agradasse. Assim como no álbum Some are lakes (2008), que eu super recomendo também.
Acho até que já coloquei um video da minha favorita It's Okay em algum post mais antigo, então agora vai uma fresquinha, séria candidata a roubar o posto daquela: Quarry Hymns





"So let down, I was so let down...
  How deep is this hole im fillin' in?"

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Isso lá é bom?

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Quaaanta saudade desse cd... Fui pro banho ontem e deixei músicas rolando na ordem aleatória no pc (que ainda não é o meu), daí tocou essa música e achei digno postar. Enjoy it =)


terça-feira, 10 de agosto de 2010

All flowers in time...

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...bend towards the sun.






Quer parceria mais foda? Uma das músicas mais lindas dele, na minha opinião.
Dá vontade de colocar bilhões de músicas aqui, mas só mais umazinha. Juro.



Nas palavras do cara...

Time to write and sing, to laugh, to listen, to discover, to cry, to love music.

Fico pensando no que mais ele poderia ter feito... aiai.
Anyway, falando em Jeff Buckley... sempre achei aquele ator, o James Franco, a CARA dele.
Eu não sou a única, achei várias imagens em vários sites comparando os dois, até porque é gritante a semelhança, né. Olhem só:




That's it, quem não conhece direito, conheça. Inté.

sábado, 7 de agosto de 2010

Feeling

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Esse cara sabe ter, viu.




Essa música vai lá na alma da gente, gruda, cutuca, abre os braços e se esparrama.
Não achei um video melhor, então vai esse mesmo.
Ah, o ar condicionado da lan house congelou meu cérebro, por isso nada de posts extensos/reflexivos.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

I'm a teaser

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Ia tagarelar sobre a volta às aulas, o começo do Censo e suas respectivas consequências na minha rotina, maaas... Com vocês, uma das músicas mais sexys de todos os tempos. Deliciem-se.



sexta-feira, 30 de julho de 2010

It's alright.

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Nunca entendi direito quem não sabe estar sozinho.
Desde pequena me sinto muito bem estando comigo mesma.
É claro que SER sozinho é uma merda, mas não entendo essa necessidade de companhia constante.
Tem aquele famoso dizer: ninguém nasce grudado em ninguém, mas ultimamente tenho convivido com muita gente que simplesmente não consegue aproveitar a própria companhia.
Eu não sou sozinha e muito menos autossuficiente (vou levar 10 anos pra me acostumar com essa reforma...), mas me viro bem estando assim.
Solidão é uma palavra um tanto assustadora, mas não sei. Fazem a gente acreditar que a presença do outro é indispensável na busca da felicidade legítima e blábláblá. Não acho que seja.

Vejo esse "compartilhar" a vida como um acréscimo à felicidade, não como fonte dela.
Nesse ponto muitos relacionamentos são falhos, pois confunde-se o "compartilhar com" com o "ceder para". Não falo apenas de relacionamentos amorosos, mas esses principalmente.
Nunca fui de ceder, mas tenho a péssima tendência a me esquecer dessa necessidade de um pouquinho de solidão às vezes quando me relaciono com alguém. Pura falta de atenção. E quando me dou conta, dá aquela vontade de sair correndo, porque de certa forma eu me esqueço de mim, e isso é inadmissível.
Geralmente eu saio. Estou trabalhando nisso.

Outra coisa que me incomoda é gente que não se permite sofrer.
Sem hipocrisia aqui, já cansei de me pegar numa zona de conforto bastante... confortável (lack of vocabulary rules), mas me refiro a quem constantemente deixa de ver o que incomoda por julgar ser mais fácil assim. Well, talvez até seja.
Deixar de assistir ao jornal porque "só tem desgraça", não ouvir aquela música porque desperta sentimentos incômodos.

Não acho que ninguém deve viver sofrendo, se martitizando por tudo e qualquer coisa, mas a gente dói, e o mundo às vezes dói na gente, e não fazer a egípcia pra isso é o mínimo que se pode fazer.
A busca pelo prazer e pela satisfação pessoal parecem permitir qualquer tipo de atitude, inclusive ignorar a própria dor no desespero de sentir um (falso) conforto. Heil hedonismo.

Sei que muitas vezes posso falar mais do que fazer, sei que tenho atitudes e pensamentos ridiculamente pessimistas também. É pouco, é o mínimo, mas ninguém nunca vai poder me acusar de fechar os olhos e fingir que não tem algo errado. Seja comigo, ou não.
A felicidade é relativa (o que não é?), e eu não me sinto menos feliz e satisfeita por deixar que o mundo doa em mim de vez em quando.


Música linda demais da conta. Até o próximo devaneio.


segunda-feira, 26 de julho de 2010

Why control?

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Hoje é dia da saga para resolver as pendências com a matrícula na UFV pelo SAPIENS (Sistema de Apoio ao Ensino - ou qualquer coisa parecida).
No meu caso, tudo resolvido, o que é um milagre divino, mas tem gente aqui na lan se descabelando e até prometendo colocar o nome da filha de Gianeti Sapiens.

Mais cedo escolhi o setor no qual vou trabalhar pelo IBGE e quinta feira vou lá assinar o contrato.
Semana que vem começo ambos: facul e emprego. Empolgada \o/

Como sempre, não tenho muito tempo, então vou logo dizendo que tem alguém me zicando, só pode.
Outro fim de semana com festa que tinha tudo pra ser muito boa e que foi aqueeela beleza.
Passei mal horrores uns dois dias antes, tomei remédio, comi direito, tudo na esperança de me recuperar a tempo. Afinal, bebida liberada em uma cidade que eu ainda não conhecia direito, companhia excelente e por aí vai.
Long story short: uh festinha ruim do caramba!
Valeram as risadas, a companhia, um pouco da música e a viagem, mas se a próxima for como as últimas, eu desisto. Mesmo.


Agora musiquinha pra fechar: Yeah Yeah Yeahs

quarta-feira, 21 de julho de 2010

How's it gonna be

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Mais uma vez na lan, correndo pra postar - coisa que eu DETESTO, maaas é melhor que nada.

Essa semana comecei o treinamento pra Recenseador do IBGE. Tá sendo cansativo e bem corrido, mas vamos ver no que dá, né.

Ah, aproveitando aqui, se alguém estiver lendo esse post, por favor, por favorzinho com açúcar em cima: seja legal com o recenseador que for na sua casa. Além de ser importante responder direitinho, nós somos pessoas legais fazendo nosso trabalho e... chega. Só um toquezinho mesmo, porque de gente batendo porta na nossa cara e sendo mal educada eu acho que vai estar cheio.

Aaanyway... musiquinha de hoje surgiu no mp3 do nada. Aliás, meu mp3 jurássico vive me surpreendendo, mas ontem quase me mata de susto. Voltando do almoço pro treinamento, procurei o bendito, e nada. Revirei a mochila, cada pedacinho, e não encontrei. Lembrei que deveria ter deixado no banheiro da UFV, num negocinho pra colocar mochila e troços que possivelmente cairiam na privada se permanecessem no seu bolso, acredito. Mais que providencial, no caso do meu player velhinho. Já fiquei desesperada, jurando que nunca mais veria, e que tinha perdido minha fonte de música mais constante nos últimos tempos.
Eis que entro na sala, tiro o material, e o troço pula da mochila e falta espatifar no chão =S
Sério.

Enfim, voltando a música, sabe quando você repara nela assim, do nada mesmo, depois de muito tempo? É isso. Melosinha, mas bonitinha.

 

terça-feira, 13 de julho de 2010

13 de julho. Yeah.

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Dia do Rock.

Hoje a galera desenterra aquele LPzão do mal, tira a jaqueta de couro do armário e lamenta o fim dos anos 80.
Ou então relembra a época em que achava que o rock era o ÚNICO estilo de música respeitável. E morre de rir da própria cara. Hehe. Just kidding (*ahem*).

Passei o dia jogando Guitar Hero III, o que é uma mera coincidência, já que só me lembrei que hoje era o tal dia do Rock porque meu irmãozinho tinha um aniversário pra ir cujo tema era "Michael Jackson".
Que é o rei do pop... Anyway, deduções bizarras pra lá, perambulando hoje pela rua ao som de Silverchar, ainda sem me dar conta da data tão digna, viajei tanto que me deu vontade de colocar algo aqui. Difícil escolher uma coisa só, mas pra ficar no clima: Israel's Son.








(sempre tive uma quedinha pelo Daniel Johns... e suas guitarras fodamente tocadas. E quem não teve? #prontofalei)

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Rapidinha

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Lan house, 10 minutos, 4 filmes pra assistir, casa, mala e cabecinha pra arrumar.

Fuçando nuns cds velhos esses dias e quase morrendo de nostalgia/euforia, encontrei isso:





=)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Não, eu não morri.

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Well, well, here we go again!

Não quero gastar muito tempo nem espaço justificando o sumiço, então o que algum possível leitor tem que saber é que arrombaram minha casa, levaram meu notebook e consequentemente virei um (quase) defunto virtual. Sem mais detalhes.
Mas não, eu não morri. (#dramaqueenfeelings)
Foi uma loucura mexer com mudança no fim do período, quase me esgotei tanto física quanto psicologicamente, mas parece que deu tudo certo.
Recentemente recebi a boa notícia de que fui aprovada no concurso do IBGE, para recenseador, logo não terei férias (treinamento e outras coisinhas). Eu supero. Afinal, é por uma boa causa.

Andei escrevendo algumas coisinhas nesse tempo, nos meus bilhões de caderninhos que vivem se escondendo de mim. Por acaso um deles veio comigo pra lan house hoje (oh yeah, decadência mandou um beijo de novo), então lá vai:



A quem me receber

Não conheço o gostar morno, muito menos o amor leve, suave, sem exageros.
O amor que ofereço não é daquele que se recebe com uma flor, com as mãos, ou com a boca, apenas.
É de ser recebido com braços e alma abertos, de corpo inteiro. 
Intenso e pesado, é amor que dói os dedos, os dentes, o peito. E morde, arranha, açoita.
Contudo, a dor é mais minha, que me doo, do que de quem por ventura me receber.
Porque doar-se é muitas vezes doer.
Talvez por isso me esforce tanto para abrandar o penar alheio, que também me dói.
Por isso a sensibilidade e a ternura com as quais recebo todas as coisas: os sorrisos, os abraços, o soco.
E mesclo tudo na imensidão do meu ser. 
De uma frieza cálida, de uma alegria pálida,
sou eu sem me conhecer.

(19/06/10)

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Like a secret kept forever

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Ainda dominada pela bagunça hormonal tepeêmica. Eu, que já vivo à flor da pele...
Se passar mais uma semana, juro que surto! E levo junto pro hospício os pobres coitados que me suportam.
Me peguei com os olhos cheios d'água enquanto assistia pela TV a história de um jogodar de futebol esses dias, e nem era nada demais. Me peguei fazendo a doida da família Restart, achando uma puta falta de sacanagem a criatura que estava comigo pisar de propósito numa pobre formiguinha no caminho. Só me acalmei depois da vigésima alegação de que tinha sido sem querer, e também porque ela me levou pra comer sushi depois.
Enfim, não vou ficar aqui torrando com meus dramas e com a irregularidade do meu ciclo menstrual que me deixa LHÔCA.

Ontem foi aniversário do meu irmãozinho fofinho, bonitinho e gostosinho. 5 aninhos lindos!



Aproveitei para responder a carta que recebi dele, comprei uns brinquedinhos, vou gravar um cd com as músicas que ele gosta de ouvir no carro (Coldplay, Lady Gaga, Céu, Elton John... bom gosto igual ao da irmã!), se der tempo um dvd com um desenho que ele adoooora, eee encher a caixinha com um monte de bala, pirulito, chiclete e afins.
Será o primeiro pacote do correio com o nomezinho dele no destinatário. Se puxar pra mim, o olhinho vai brilhar e o coração acelerar sempre que o carteiro aparecer em casa! *-*
Espero que ele goste... Depois comento a reação aqui =D



Eu não ia colocar música pq tava atrasada pra aula, maaas eu continuo toda fudida (bronquite, garganta, resfriado, cólica, insônia e por aí vai...) e consegui que uma alma caridosa tente conversar com os professores por mim (aquela ali de cima, a assassina de formigas). O feliz do médico só me deu atestado pra hora da consulta ontem ¬¬ Well, não vou mais. Espero não me fuder muito com isso.



And now after a thousand years...  MUSIC!





Uma bela madrugada, estava eu em Lavras, insone, passando loucamente os canais da tv, naquele tédio bem lindo. Aí parei num filme, "O desafio", e vi as gêmeas Olsen.
Pensei: "great."
Já ia tirar do tal canal, quando começa a tocar uma música LINDA. Fiquei tão boba que só fui anotar um trecho pra poder procurar na net depois que a música tinha acabado. Resultado: não lembrava de mais nada. Anotei o que pude e ficou por isso mesmo.
Daí esses dias, um celular velhinho que tava emprestado chegou. Tenho costume de anotar coisas nos rascunhos dos celulares, fui checar. Não é que tava lá bem assim: "like a secret kept forever o desafio".
Levou um tempinho, mas achei a bendita, que é essa aí de cima. Linda linda linda.
Não consegui achar muita coisa da banda, mas fiquei altamente interessada! Se alguém souber de algo, mande o link pra mim, please!




(ó, saiu \o/)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Lifestorm

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Inspiração: nula.



Não é a primeira vez que me perguntam se parei de postar de vez (até parece que tenho muitos leitores... e assíduos, né. rá.). Mas não sei... Depois de muitas quase postagens, cá estou e não sei no que vai dar.


Vontade de postar: quase nula.


A TPM é uma coisa feia. Tão feia que faz até ressuscitar um blog.
Mas aproveitando que já estamos aqui, deixemos de lado os infortúnios da vida femina.


Ou não.

Carência tepeêmica: estratosférica.




Só pra não perder a viagem, digo que o que provalvemente levou o blog a ficar abandonado foi o título desse post. Mesmo assim, digo isso mais numa tentiva de explicar a mim mesma do que a qualquer outro.




Vontade de continuar postando: diminuindo.




...

terça-feira, 6 de abril de 2010

Lobão!

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Continuo sem ânimo para posts um pouco mais elaborados(?). Talvez hoje até rolasse alguma coisa mais legal, não fosse meu notebook estar todo fudido. Mal enxergo o que escrevo, então espero que saia tudo direitinho \o/

Só quero registrar umas coisinhas: já tirei o gesso, comecei a recuperação funcional na fisioterapeuta hoje e voltei a frequentar a UFV \o/
Confesso que o último registro não é dos mais felizes, mas fazer o que, nénão?



And now... MUSIC!


Eu adoro o Lobão. Esse jeito de doido, a forma como ele interpreta as músicas... Sem contar que é bem foda no violão, né. Aliás, o som dos violões do cara é uma coisa incrível!
Um dos meus pontos fracos são coisinhas acústicas, e foi por aí que ele me pegou de vez. Não só pelo MTV, mas assisti a uma apresentação dele no SescTv nas férias que me deixou besta.
Vai uma das minhas favoritas, do acústico MTV:





Lindo!

sábado, 3 de abril de 2010

Espantando as moscas

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*bolinha de feno passando*



Ééé... estamos um pouco abandonados, não?
Ando sem paciência para escrever e blablabla, por isso hoje vai só uma musiquinha que dispensa apresentações numa versão que eu adoro (feita pro Vh1 em 2001). Bem clean, dois violões e um baixo acústico apenas, além do doidão do Billy Idol. Enjoy it!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Do fim das manhãs e duas vozes que... ai ai.

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Pois é, meu amigo e alter ego Garfield ficaria orgulhoso se soubesse que aboli as manhãs da minha vida.
Não sei por quanto tempo, já que a necessidade pode fazer do lema de John uma maneira necessária de encarar a coisa.
Por enquanto, a relação mais próxima que tenho com o horário matinal é saber que a alvorada se aproxima: hora que o soninho vai chegando. Ou então acordo para atender alguma ligação que ache digna de tal esforço - presumindo que eu tenha ouvido celular tocando, é claro.   
Aconteceu naturalmente. Não lembro a última vez que tive hora para acordar, daí minha natureza notívaga e o gosto por horários alternativos somados ao ócio encarregaram-se do resto.
Estudo à noite, então não creio que os prejuízos serão grandes mesmo quando a rotina voltar a me assombrar.


E agora... musiquinha para não perder o costume.





Encontrei hoje essa versão de Desafinado perdida nas minhas coisas. É uma das três composições do Tom Jobim interpretadas por Damien Rice, Lisa Hannigam e Vyvienne Long que estão presentes na trilha sonora de Todas as Cores do Amor ("Goldfish Memory"-2003).
Não assisti ao filme, mas das três versões, essa foi a que mais me agradou.
Lembro que inicialmente encontrei um pouco de dificuldade para engolir a interpretação do Damien no violão, estranhei também o sotaque dos vocais e o surto da Vyvienne no solo de violoncelo, mas logo mudei de idéia e acabei por achar tudo muito bom.
O violão crescendo nas horas certas, o sotaque charmosinho e gostoso, e o solo muito doido mesmo - no bom sentido.
E essas vozes... *longo suspiro* ai ai.



Vale colocar um diálogo do filme que aparece depois que a música termina:

- There's a difference between love and attraction.
- 0h yes, of course! Even though attraction sometimes feels like love.
- It's a funny old business. Isn't it? 

- Yeah... Sometimes.


Acho super digno.

sexta-feira, 19 de março de 2010

My words stumble before I start

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Sem enrolação hoje.

Vício do momento:



É, é, bem popular e nem tão recente, mas essa música me grudou.
Tentei escolher um trecho da letra que me fizesse mais sentido, mas como a maioria faz, e muito, vai ela toda.


In for the kill - La Roux

We can fight our desires
Ooooh but when we start making fires
We get ever so hot
Ooooh whether we like it or not
They say we can love who we trust
But what is love without lust?
Two hearts with accurate devotions
Oooh but what are feelings without emotions?
I'm going in for the kill

I'm doing it for a thrill
I'm hoping you'll understand
and not let go of my hand

I hang my hopes out on the line

Oooh will they be ready for you in time?
If you leave them out too long
Oooh they'll be withered by the sun
Full stops and exclamation marks
Ooh my words stumble before I start
How far can you send emotions?
Can this bridge cross the ocean?

I'm going in for the kill

I'm doing it for a thrill
I'm hoping you'll understand
and not let go of my hand

Let's go to war

To make peace
Let's be cold
To create heat
I hope in darkness
We can see
And you're not blinded
By the light from me

 
I'm going in for the kill
I'm doing it for a thrill
I'm hoping you'll understand
and not let go of my hand





Chega. Até o próximo post  =)

segunda-feira, 15 de março de 2010

Três Marinas

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Ops...

Mas sim, piadinhas toscas  à parte, recebi visitas de duas Marinas ao mesmo tempo no sábado que passou  e a musiquinha de hoje tem a ver com esse nome. Daí o post. Ou então é falta de assunto mesmo, whatever.

Vamos à primeira Marina:


Caprichei na escolha da foto, dizaí

Essa aí é minha parceira de música. Foi uma das primeiras pessoas que conheci quando me mudei para Viçosa e é uma das poucas dessa época que continua presente. Mas presente mesmo, do tipo que eu sei que posso contar. Vai aí um videozinho nosso, no palco livre do DCE da UFV no ano passado. Não tá lá aquelas coisas, meu retorno tava chiado, mas eu adoro a voz dessa menina.

Detalhe: Bárbara e Tchusa fazendo dancinhas bizarras no canto do palco



A próxima Marina é uma caloura muito gente boa, dona desse blog aqui, que presenciou minha idiotice há uma semana (faltam mais duas pra tirar esse gesso maldito). Muito atenciosa e bacana, veio me visitar de novo e passamos horas trocando idéia. Massa =D


Por último, Marina and the Diamonds.


Assim... acho um pouco pop demais se for comparar com outras coisas que eu ouço. Não que isso seja uma coisa ruim, mas sei lá. Não faz tanto minha cabeça assim. 
Levei uns oito meses para resolver procurar alguma coisa depois de ter visto o video que segue. 



Ser cute não te dá o direito fazer um video desses. Tipo, super-mega-ultra-gold brega, com ventilador no rosto e bate cabelo.
Contudo, ser cute, ter uma voz dessa e fazer um video como eeeste outro, pode fazer a pessoa mudar de idéia, né?



Ainda estou ouvindo o CD (2010 - The Family Jewels). Achando bacaninha.

Well... é isso. =P

quinta-feira, 11 de março de 2010

Exagero, compulsão... I'm out of control!

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Título auto-exlpicativo.

Quer dizer, mais ou menos.

O motivo do descontrole é um programinha lindo e mágico que me foi apresentado essa semana.
É um caça-torrent, o Bit Che (to com preguiça de pegar o link, just google it). Deve ser bem comum, mas a pessoa que lhes fala não é muito ligada nesses troços altamente tecnológicos e ficou super deslumbrada.
Já era um costume meu baixar muita coisa, mas depois disso... ai ai.
Considerando que meu tempo livre também cresceu significativamente, sinto que em breve meu hd transbordará.

A parte ruim é que a avalanche musical tá tããão grande que eu não tenho conseguido ouvir nada com atenção.
Eventualmente a empolgação vai passar e vou filtrar muita coisa, mas até isso acontecer (ou não) acho melhor ir comprando uns dvds se quiser salvar as coisas mais antigas.


And now... MUSIC!

Perambulando pelo Move That Jukebox hoje através do google reader (super deixado às moscas virtuais e com bilhões de itens não lidos), encontrei isso:



*postagem no MTJ aqui.


Eu sou suspeita porque Muse é uma das minhas bandas favoritas e Bad Romance é um vício. Vício mesmo. Ok, um pouco guilty pleasure também, mas não posso controlar. Lady Gaga hipnotizou até minha mãe e meu irmão de 4 anos com aquilo. É difícil essas coisas darem certo, mas achei o mashup muito digno.


...Por falar em exagero, peguei 12 filmes hoje ali na locadora. A tiazinha é legal e deu desconto, mas isso vai refletir na quantidade de cerveja do fim de semana, que só não será nula porque já tem na geladeira.
A própria ida na locadora foi um senhor exagero. Já me bastava a saída de ontem, não tinha nada que inventar um passeio só porque não aguentava mais ficar em casa. Enfim, já foi e eu ainda tô morrendo de cansaço.


Finalizando: acabo de levar meu primeiro tombo. Alguém tem equilíbrio pra vender?

quarta-feira, 10 de março de 2010

Do acidente e de uns anjinhos

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Eu disse no post anterior que falaria um pouco mais sobre o meu acidente, então vambora o/
Também disse que foi imbecil, e foi mesmo. Saibam que eu estava descendo um inocente degrau, e puf. Aconteceu. UM degrau, nem era uma escada inteira.
Vale ressaltar que estava escuro, eu não conhecia o lugar e ao contrário do que todos pensam, eu NÃO estava bêbada (ok, mãe e pai?).
Perdi uma festa à qual eu queria muito ir no dia seguinte ao acontecido, mas ok. Achei que se repousasse estaria bem no outro dia.
Aham.
Horas no hospital, e o restultado já foi dito.
Aconteeeece que ontem uma amiga mais entendida do assunto veio conversar comigo e me deixou preocupada. Falou em cirurgia, que só se pode diagnosticar uma ruptura de ligamento com ressonância, que era melhor eu procurar outra opinião, etc.
Já estava decidida a seguir o conselho, até que resolvi pesquisar sobre o assunto.
Eis que encontro este artigo da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.
Fiquei bem tranquila quanto ao diagnóstico e ao tratamento dados pelo ortopedista que me atendeu, até porque consultei outras fontes que também me tranquilizaram.
Aparentemente, só me resta esperar, né?



Hoje consegui sair um pouco de casa, tomar uma cervejinha, rir e conversar muito.
Também me dei conta de algumas coisas sobre as quais talvez um dia comente. Coisas da vida mesmo, sabe?

Enfim, alguns anjinhos têm feito essa minha espera tediosa beeem mais agradável. Agradeço a todos =)


Para finalizar, uma musiquinha que redescobri esses dias e me deu coisinha. É, coisinha. Não sei definir, só sentindo mesmo. Provavelmente vocês não sentirão (as coisinhas que Kylie Minogue costuma provocar são outras ui), mas é uma sensação gostosa de nostalgia misturada com seiláoque. Não sei!
Deve ter me marcado de alguma forma que não lembro ou então só pirei muito em alguma festa/buatchy, mas o estranho é que parece ser coisa antiga, e a música tem uns 3 anos só. Strange... Anyway, é pra ouvir de fone de ouvido e beeeeeeeem alto, então vou mandar o link pra baixar (o audio do youtube não colabora)

Kylie Minogue - In My Arms

"How do you describe the feeling?
 I've only ever dreamt of this"


PS: Agredecimentos especiais a um jabuti que me ajudou com o layout e felicidades para uma fofa aniversariante.

Ócio (e Freelance Whales!)

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s. m.
1. Vagar.
2. Folga.
3. Repouso.
4. Preguiça, mandriice.
5. Falta de trabalho.
6. Ocupação agradável em momentos de folga.

(fonte: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa)


De todas as definições acima, apenas uma não condiz com minha atual situação. Outra delas às vezes vale, às vezes, não.
Confesso estar ficando mais preguiçosa com essa história de me afastar da facul logo na segunda semana. Não li nem metade dos dois únicos textos que peguei, não tenho as apostilas e não comecei a ler um livrinho sequer. Daí a definição número 5 ser a única que não serve, porque coisa para fazer não falta.
A definição 6 é a dúbia.
Sem dúvida há coisas bastante agradáveis, como as visitas atenciosas que recebi hoje, boa companhia, mais música e outras coisas legais. O próprio ócio segundo as 3 primeiras definições me agrada bastante.
Contudo, há também tédio, dor, limitação, descoforto...

Rolou uma desmotivação legal com tudo isso.
No próximo post falo um pouco mais sobre o assunto, até porque descobri umas coisas interessantes (para mim e para quem quer que esteja com um ligamento do tornozelo rompido(?) e tenha dúvidas sobre o diagnóstico e o tramento).




And now... MUSIC!

Freelance Whales - Generator ^ First Floor


Conheci essa música através de uma amiga em janeiro, e a única explicação plausível para só agora ter procurado mais é a avalanche de música nova (e velha também) que me atingiu desde então. Pode ser o fato de ter ficado um bom tempo sem internet e ter esquecido. Whatever. Há tempos algo não me interessava tanto.
Segundo o site da banda, o lançamento do CD "Wheathervanes" está marcado para o dia 13 de abril, mas pode pegar o torrent aqui.


.

Audição obrigatória.

Para quem ouviu, e gostou, imagina estar feliz voltando para casa e dar de cara com uma coisa assim.

Arrepios múltiplos!



Agora é esperar o sono bater e começar a missão impossível de encontrar uma posição confortável e conseguir dormir. Boa sorte pra mim.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Déjà vu

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Esta sou eu há mais ou menos um ano e meio:




Agora mudem o cenário, acrescentem alguns (muitos) quilos e transfiram o gesso para perna esquerda. Essa sou eu hoje.

Mais uma vez detonei um tornozelo de forma complemente imbecil, porém as consequências foram um pouco mais graves.
"Ééé, você rompeu um ligamento aí" - disse o médico. "3 semanas imobilizada, de repouso, não quero nem que você coloque o pé no chão, ok?"

Ok!

Não quero dar mais detalhes agora, ainda aborrecida com o belíssimo presente no dia da mulher.
Se pelo menos eu gostasse de botas...

quinta-feira, 4 de março de 2010

Maaais água...

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Meu dia começou cedo demais, mas foi por uma boa causa. Não tem hora pra ficar ao lado de amigo.
Pra não ficar muito chato, vou só apontar algumas outras coisinhas pra entenderem a minha vontade de sair correndo, e nem serão todas pra eu não parecer muito reclamona.
No final tem musiquinha =D



- Cheguei de férias quinta passada e encontrei boa parte das minhas coisas mofadas, inclusive meu colchão;
- Passei a semana resolvendo pepinos [e bebendo];
- O chuveiro queimou no meio do meu banho hoje de manhã. Já é a terceira vez [só nessa casa];
- Comprei lençol pro colchão novo hoje, e é no singular mesmo. Não existe lençol próprio pra colchão dessas dimensões, daí resolvi testar o Queen. Deu pro gasto, mas esteticamente não ficou lá aquelas coisas;
- Estava eu aproveitando meu novo aconchego, até que começa a chover na minha cabeça;
- Não estava chovendo só na minha cabeça, mas no meu quarto quase todo e na cozinha também [até tem um telhado aqui em casa, mas aparentemente ele não funciona muito bem];
- Foi uma correria pra tirar as coisas de lá e arrastar os móveis mais pesados pro canto sem goteira [goteira nada, a água jorrava do teto!];
- O cara só vem arrumar amanhã, se vier;
- "Briguei" com quem não queria, um pouco por causa da raiva dessa situação toda, outro pouco por falhas na comunicação;
- Fiz tanta coisa antes de acabar esse post que já tô ficando bêbada e nem quero mais sair correndo, então chega.




Ô diazinho, viu...
O projeto continua, nada de coisa negativa acumulando aqui dentro, mas também nada de tirar meu direito de extravasar de vez em quando.


Ah! Já ia me esquecendo da musiquinha!
Como continuo não sabendo colocar videos diretamente no blog, vai o link no youtube de novo:




Phantogram - When I'm Small



http://www.youtube.com/watch?v=Pmy9QZghgqE


Take me underground
Take me all the way
And bring me to the fire
Throw me into the flames



Viciante. Não quero alongar o post, mas vai dizer que não é fuck music de ótima qualidade???!


Obs.: Graças ao meu colchão, só não dormi melhor na noite passada porque a tatoo recente não me permitiu fazer muitos movimentos.

De quando a vida soma e de quando ela subtrai

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É engraçado ver como pessoas começam a fazer parte da nossa vida de formas tão inusitadas.
Pessoas das quais você já ouviu falar, aquele conhecido do seu primo, uma antiga paixão da sua melhor amiga e até mesmo a filha do dono do mercado da esquina podem se tornar peças fundamentais na nossa história.
Eu tive o privilégio de ganhar um "paizão" aqui em Viçosa numa dessas.
Amigos e festas em comum, histórias ouvidas, acontecimentos bizarros... Até que PUF!
Foi (e continua sendo) uma soma muito significativa na minha vida.

Hoje o pai do meu paizão faleceu.
Não quero prolongar o assunto, afinal não cheguei a conhecê-lo. Mas se o "tal pai, tal filho" vale mesmo, tenho certeza de que foi uma grande pessoa.

terça-feira, 2 de março de 2010

Do sentimento de culpa e outras coisas

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"O medo das consequências leva a alma atarantada
a confundir o vil remorso com a dor sentida pela dor causada

Além dos extremamente sensíveis, somente o tempo sabe distinguir
Se o arrependimento é sincero ou se apenas se diz sentir

A diferença é sutil e aos poucos se faz notar:
Arrepender-se deveras é mudança; do contrário, é não fazer mais que tentar."



A lei agora é transformar coisa negativa no mínimo em coisa criativa(?)
É, primeiro desvario propriamente dito.


Pra completar, uma música que não sai do meu player ultimamente.

The Temper Trap - Sweet Disposition

http://www.youtube.com/watch?v=m3b9E1p9uOA

O riffzinho por si só me hipnotiza, mas ainda tem a voz suave, a bateria marcada e o resto dos efeitos e vozes... Ai ai. Gosto das sensações que ela me proporciona e eu não sei explicar também.
Ainda estou ouvindo o CD ["Conditions", 2009], portanto é cedo pra recomendá-lo.


Enfim, vai uma coisinha que aprendi hoje: "Não deixe seu orgulho ficar entre você e sua higiene pessoal".



Obs.: Desculpem a interna, foi inevitável. E eu adoraria aprender a colocar o video direto aqui, alguém se habilita?