Dormiram juntos na noite anterior, como já era costume. Criaram em pouquíssimo tempo e tão despretenciosamente uma intimidade que poucos casais conhecem, e nem eram exatamente um casal.
Eram? Gostavam-se, porém sabiam-se imersos em uma realidade cuja data de validade expiraria em poucos dias.
_ Um doce pelos seus pensamentos...
_ Taí uma coisa que ninguém nunca vai comprar.
Nutriam sentimentos diferentes pela humanidade que todos carregam, mas eram cientes dela. Discutiam-na, detestavam-na, ou acabavam rindo e, vez ou outra, encantando-se.
Aliás, buscavam estar cientes de tantas coisas que talvez pecassem justamente por querer saber e entender demais.
Aquela poderia ser a última noite que passariam juntos, e mesmo se não fosse, simbolizava o fim de um ciclo para ambos. Sabiam que dali em diante seria tudo diferente, mas seus corações impacientes e já calejados de outras paixões e vivências ansiavam que não fosse.
Obviamente, foi.
_ Um doce pelos seus pensamentos...
_ Taí uma coisa que ninguém nunca vai comprar.
Nutriam sentimentos diferentes pela humanidade que todos carregam, mas eram cientes dela. Discutiam-na, detestavam-na, ou acabavam rindo e, vez ou outra, encantando-se.
Aliás, buscavam estar cientes de tantas coisas que talvez pecassem justamente por querer saber e entender demais.
Aquela poderia ser a última noite que passariam juntos, e mesmo se não fosse, simbolizava o fim de um ciclo para ambos. Sabiam que dali em diante seria tudo diferente, mas seus corações impacientes e já calejados de outras paixões e vivências ansiavam que não fosse.
Obviamente, foi.
(De volta mais uma vez, depois de um século sem internet. Sem musiquinha hoje.)
2 comentários:
Esse seu lado escritora estou conhecendo agora..
Fica a dica!
ÓTIMO TEXTO..
Tchusa!
Estou usando seu blog como laboratório pro meu HAHAHA' saudações literárias Ana!
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